
Esta doença é um vírus de rápida e fácil transmissão que compromete a
sanidade da produção de aves, e que sobrevive inclusive, ao processo de
congelamento. O maior impacto se da pelo fluxo de aves silvestres entre
os países, deixando-os vulneráveis. Foi identificada pela primeira vez
na Itália, há cerca de 100 anos e acreditava-se que a gripe só infectava
aves até que os primeiros casos humanos foram detectados em Hong Kong,
em 1997.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou um estudo que estima o
impacto chegada da gripe aviária no agronegócio brasileiro. Segundo a
análise, a paralisação das exportações causaria perdas significativas
para a economia do país. O setor avícola brasileiro sofreria uma
retração de aproximadamente 15%.
Prevenção e qualidade são o caminho
Diante desse cenário, o Ministério da Agricultura criou recentemente
uma força-tarefa com o objetivo de realizar a detecção precoce da
doença. A cooperação entre os países da região e a adoção de medidas
eficazes de prevenção e controle são essenciais para conter o avanço da
doença e garantir a segurança alimentar da população.
Para minimizar os impactos da gripe aviária na agroindústria, é
essencial que os produtores adotem práticas de biossegurança robustas,
incluindo monitoramento regular das aves, isolamento de aves doentes,
higienização adequada das instalações e restrição do acesso de pessoas e
animais não autorizados às áreas de produção.
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